Dom Nelson fala em perdão aos culpados e diz que comunidade precisa reagir
O bispo da Diocese de São José dos Campos e presidente estadual da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Nelson Westrupp, pediu ontem à comunidade que perdoe os culpados pela morte do padre Wagner.
Durante a missa celebrada de corpo presente, dom Nelson lembrou das famílias que já sofreram violência e pediu perdão aos culpados.
"Pai, perdoai porque eles não sabem o que fazem", disse dom Nelson, lembrando uma passagem bíblica. "Os assassinos também estão diante dos olhos de Deus", afirmou dom Nelson.
O bispo elogiou o trabalho do padre Wagner. "Sabemos que padre Wagner passou pela Diocese de São José com uma alegria contagiante e uma qualidade ótima em seu trabalho de pastoral. Ele gastou sua vida até o último instante a serviço de Deus", disse dom Nelson.
Ele agradeceu na missa por tudo o que padre fez em sua vida e pediu que os fiéis rezassem pela recuperação do padre Manoel.
Em entrevista ao ValeParaibano, dom Nelson afirmou que o ato de violência contra os dois padres serve para constatar "que a violência não tem limite e nem fronteira".
"Nem as pessoas de bem conseguem viver tranquilas. A causa de tudo é a perda do sentido de Deus na vida. Quem tem Deus no coração, nunca faz mal ao outro", disse.
Para Dom Nelson, a "sociedade precisa reagir na formação das pessoas, seguindo os valores éticos e cristãos. Um dos mandamentos de Deus é amar-vos uns aos outros. E isso é uma ordem. Não um conselho."
REAÇÃO - Outras autoridades religiosas pediram uma reação da sociedade devido ao alto índice de violência.
"Precisamos de um mutirão pela paz, uma mobilização que deve começar com a conscientização das pessoas dentro de suas próprias casas", afirmou o bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro, dom Dimas Lara Barbosa, 47 anos, de São José.
Dom Dimas veio do Rio anteontem especialmente para participar do velório e enterro do padre Wagner. Ele ajudou na celebração da missa e acompanhou o enterro.
"Os dois (padres) foram vítimas de uma violência cada vez mais generalizada", afirmou dom Dimas Lara.
Para o bispo, é válida a discussão sobre uma reforma no Judiciário ou na polícia. Ele disse que a comoção e a revolta dos fiéis "representa um grito da sociedade em prol de um basta na violência".
Para o pároco da Paróquia de Eugênio de Melo, cônego Benedito Azevedo Gouvêa, uma das causas da violência é o afastamento das pessoas da vida religiosa.
O cônego Gouvêa disse que sentiu muito a morte do padre. "Ele era dedicado, amigo, alegre, fazia um grande trabalho com os pobres. Espero que o sangue dele sirva para reduzir o sofrimento de outros."
O bispo da Diocese de São José dos Campos e presidente estadual da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Nelson Westrupp, pediu ontem à comunidade que perdoe os culpados pela morte do padre Wagner.
Durante a missa celebrada de corpo presente, dom Nelson lembrou das famílias que já sofreram violência e pediu perdão aos culpados.
"Pai, perdoai porque eles não sabem o que fazem", disse dom Nelson, lembrando uma passagem bíblica. "Os assassinos também estão diante dos olhos de Deus", afirmou dom Nelson.
O bispo elogiou o trabalho do padre Wagner. "Sabemos que padre Wagner passou pela Diocese de São José com uma alegria contagiante e uma qualidade ótima em seu trabalho de pastoral. Ele gastou sua vida até o último instante a serviço de Deus", disse dom Nelson.
Ele agradeceu na missa por tudo o que padre fez em sua vida e pediu que os fiéis rezassem pela recuperação do padre Manoel.
Em entrevista ao ValeParaibano, dom Nelson afirmou que o ato de violência contra os dois padres serve para constatar "que a violência não tem limite e nem fronteira".
"Nem as pessoas de bem conseguem viver tranquilas. A causa de tudo é a perda do sentido de Deus na vida. Quem tem Deus no coração, nunca faz mal ao outro", disse.
Para Dom Nelson, a "sociedade precisa reagir na formação das pessoas, seguindo os valores éticos e cristãos. Um dos mandamentos de Deus é amar-vos uns aos outros. E isso é uma ordem. Não um conselho."
REAÇÃO - Outras autoridades religiosas pediram uma reação da sociedade devido ao alto índice de violência.
"Precisamos de um mutirão pela paz, uma mobilização que deve começar com a conscientização das pessoas dentro de suas próprias casas", afirmou o bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro, dom Dimas Lara Barbosa, 47 anos, de São José.
Dom Dimas veio do Rio anteontem especialmente para participar do velório e enterro do padre Wagner. Ele ajudou na celebração da missa e acompanhou o enterro.
"Os dois (padres) foram vítimas de uma violência cada vez mais generalizada", afirmou dom Dimas Lara.
Para o bispo, é válida a discussão sobre uma reforma no Judiciário ou na polícia. Ele disse que a comoção e a revolta dos fiéis "representa um grito da sociedade em prol de um basta na violência".
Para o pároco da Paróquia de Eugênio de Melo, cônego Benedito Azevedo Gouvêa, uma das causas da violência é o afastamento das pessoas da vida religiosa.
O cônego Gouvêa disse que sentiu muito a morte do padre. "Ele era dedicado, amigo, alegre, fazia um grande trabalho com os pobres. Espero que o sangue dele sirva para reduzir o sofrimento de outros."
Durante a missa celebrada de corpo presente, dom Nelson lembrou das famílias que já sofreram violência e pediu perdão aos culpados.
"Pai, perdoai porque eles não sabem o que fazem", disse dom Nelson, lembrando uma passagem bíblica. "Os assassinos também estão diante dos olhos de Deus", afirmou dom Nelson.
O bispo elogiou o trabalho do padre Wagner. "Sabemos que padre Wagner passou pela Diocese de São José com uma alegria contagiante e uma qualidade ótima em seu trabalho de pastoral. Ele gastou sua vida até o último instante a serviço de Deus", disse dom Nelson.
Ele agradeceu na missa por tudo o que padre fez em sua vida e pediu que os fiéis rezassem pela recuperação do padre Manoel.
Em entrevista ao ValeParaibano, dom Nelson afirmou que o ato de violência contra os dois padres serve para constatar "que a violência não tem limite e nem fronteira".
"Nem as pessoas de bem conseguem viver tranquilas. A causa de tudo é a perda do sentido de Deus na vida. Quem tem Deus no coração, nunca faz mal ao outro", disse.
Para Dom Nelson, a "sociedade precisa reagir na formação das pessoas, seguindo os valores éticos e cristãos. Um dos mandamentos de Deus é amar-vos uns aos outros. E isso é uma ordem. Não um conselho."
REAÇÃO - Outras autoridades religiosas pediram uma reação da sociedade devido ao alto índice de violência.
"Precisamos de um mutirão pela paz, uma mobilização que deve começar com a conscientização das pessoas dentro de suas próprias casas", afirmou o bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro, dom Dimas Lara Barbosa, 47 anos, de São José.
Dom Dimas veio do Rio anteontem especialmente para participar do velório e enterro do padre Wagner. Ele ajudou na celebração da missa e acompanhou o enterro.
"Os dois (padres) foram vítimas de uma violência cada vez mais generalizada", afirmou dom Dimas Lara.
Para o bispo, é válida a discussão sobre uma reforma no Judiciário ou na polícia. Ele disse que a comoção e a revolta dos fiéis "representa um grito da sociedade em prol de um basta na violência".
Para o pároco da Paróquia de Eugênio de Melo, cônego Benedito Azevedo Gouvêa, uma das causas da violência é o afastamento das pessoas da vida religiosa.
O cônego Gouvêa disse que sentiu muito a morte do padre. "Ele era dedicado, amigo, alegre, fazia um grande trabalho com os pobres. Espero que o sangue dele sirva para reduzir o sofrimento de outros."
/Arquivo Valeparaibano.
/Arquivo Valeparaibano.
TEXTO: /ARQUIVO VALEPARAIBANO.
DATA: Sábado, 27 de Setembro de 2003.
TEXTO: /ARQUIVO VALEPARAIBANO.
DATA: Sábado, 27 de Setembro de 2003.
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