Pe. Wagner era fã de macarrão e pescaria
Homem simples, filho atencioso e padre dedicado. É assim que familiares, amigos e companheiros de trabalho definem o perfil do padre Wagner Rodolfo da Silva, 35 anos, assassinado durante um assalto no último dia 25.
Nascido em São José dos Campos, em 1968, padre Wagner foi criado em uma pequena casa nos fundos da Igreja São Benedito, no centro. De origem humilde e infância pobre, ele preservou hábitos simples como comer macarronada aos domingos na casa da mãe.
Hoje à noite, familiares, amigos e fiéis prestam homenagem ao religioso na missa de 7º dia (leia texto nesta página).
"Sempre depois da última missa do domingo, toda família esperava por ele para comer macarronada", conta a mãe do padre Wagner, Alaíde Lessa da Silva, 58 anos, que falou pela primeira vez à imprensa depois da morte do filho.
Todas as segundas-feiras, quando tirava folga das atividades pastorais, o religioso ia pescar, ouvir música sertaneja ou levar a família para a praia.
"Era um homem simples, dedicado à Igreja e à família. Sua maior alegria nos dias de folga era ficar com os familiares", conta Alaíde.
A família sempre foi uma grande influência na vida do padre Wagner, segundo sua mãe. O pai, Higino Abreu da Silva (já falecido), trabalhou como sacristão na Igreja São Benedito, atualmente fechada para reforma.
"A influência do meu marido foi decisiva para a vocação do Wagner. Desde criança, ele acompanhava o pai na igreja para ajudar nas missas", disse Alaíde.
A irmã do padre, Lucila Auxiliadora Sonoda, 33 anos, disse que sempre brincava de missa com o irmão quando eram crianças. Lucila conta que ele usava um lençol como batina.
"Era a nossa diversão. Não podíamos brincar na rua, então brincávamos de missa. Meu irmão sempre era o padre e a gente o ajudava na celebração", disse Lucila.
Mãe e irmã falaram sobre a vida do padre Wagner por mais de duas horas, ontem, na casa da família. No rosto e nas palavras, emoção e esperança em um mundo menos violento.
"A morte de meu filho não foi em vão. Ele fazia tudo com com muita alegria. Para ele não havia tristeza. As pessoas precisam procurar mais a Deus. Assim o mundo poderá ter mais paz", disse Alaíde.
LUTA - A vida do padre Wagner foi marcada pela luta e dificuldades financeiras. De uma família de sete filhos, ele se tornou o mais velho da casa depois da morte do irmão.
Na época, o irmão mais velho tinha três anos e ele dois. Sua mãe trabalhava como doméstica e o pai era aposentado. A renda não dava para cobrir as despesas.
Padre Wagner trabalhou como balconista de farmácia e de lojas de material de construção para ajudar os pais. Mesmo com as dificuldades, ele nunca perdeu de vista o sonho de ser padre.
O religioso chegou a entrar para o seminário Redentorista Santo Afonso, em Aparecida, mas teve que abandonar os estudos seis meses depois. Ele voltou para São José para ajudar a família, que passava por dificuldades financeiras.
Em 1990, ele finalmente conseguiu iniciar os estudos no Seminário de Filosofia de Santa Terezinha, em São José.
O monsenhor Antônio de Castro e Silva, 68 anos, que acompanhou a trajetória de padre Wagner, quando ele estudou Teologia em Taubaté, disse que a vida do religioso foi de amor à família e à igreja.
"Algo que me emocionava é que nas férias ele ajudava no orçamento familiar trabalhando com os irmãos na venda de salgadinhos no Carnaval. Ele até mesmo juntava latinhas de cerveja e refrigerantes", afirmou Silva.
"Perdemos um santo, é isso que significa sua morte", disse a comerciante Maria Elisabeti Pereira Lisboa, 49 anos, sua madrinha de ordenação sacerdotal.
Homem simples, filho atencioso e padre dedicado. É assim que familiares, amigos e companheiros de trabalho definem o perfil do padre Wagner Rodolfo da Silva, 35 anos, assassinado durante um assalto no último dia 25.
Nascido em São José dos Campos, em 1968, padre Wagner foi criado em uma pequena casa nos fundos da Igreja São Benedito, no centro. De origem humilde e infância pobre, ele preservou hábitos simples como comer macarronada aos domingos na casa da mãe.
Hoje à noite, familiares, amigos e fiéis prestam homenagem ao religioso na missa de 7º dia (leia texto nesta página).
"Sempre depois da última missa do domingo, toda família esperava por ele para comer macarronada", conta a mãe do padre Wagner, Alaíde Lessa da Silva, 58 anos, que falou pela primeira vez à imprensa depois da morte do filho.
Todas as segundas-feiras, quando tirava folga das atividades pastorais, o religioso ia pescar, ouvir música sertaneja ou levar a família para a praia.
"Era um homem simples, dedicado à Igreja e à família. Sua maior alegria nos dias de folga era ficar com os familiares", conta Alaíde.
A família sempre foi uma grande influência na vida do padre Wagner, segundo sua mãe. O pai, Higino Abreu da Silva (já falecido), trabalhou como sacristão na Igreja São Benedito, atualmente fechada para reforma.
"A influência do meu marido foi decisiva para a vocação do Wagner. Desde criança, ele acompanhava o pai na igreja para ajudar nas missas", disse Alaíde.
A irmã do padre, Lucila Auxiliadora Sonoda, 33 anos, disse que sempre brincava de missa com o irmão quando eram crianças. Lucila conta que ele usava um lençol como batina.
"Era a nossa diversão. Não podíamos brincar na rua, então brincávamos de missa. Meu irmão sempre era o padre e a gente o ajudava na celebração", disse Lucila.
Mãe e irmã falaram sobre a vida do padre Wagner por mais de duas horas, ontem, na casa da família. No rosto e nas palavras, emoção e esperança em um mundo menos violento.
"A morte de meu filho não foi em vão. Ele fazia tudo com com muita alegria. Para ele não havia tristeza. As pessoas precisam procurar mais a Deus. Assim o mundo poderá ter mais paz", disse Alaíde.
LUTA - A vida do padre Wagner foi marcada pela luta e dificuldades financeiras. De uma família de sete filhos, ele se tornou o mais velho da casa depois da morte do irmão.
Na época, o irmão mais velho tinha três anos e ele dois. Sua mãe trabalhava como doméstica e o pai era aposentado. A renda não dava para cobrir as despesas.
Padre Wagner trabalhou como balconista de farmácia e de lojas de material de construção para ajudar os pais. Mesmo com as dificuldades, ele nunca perdeu de vista o sonho de ser padre.
O religioso chegou a entrar para o seminário Redentorista Santo Afonso, em Aparecida, mas teve que abandonar os estudos seis meses depois. Ele voltou para São José para ajudar a família, que passava por dificuldades financeiras.
Em 1990, ele finalmente conseguiu iniciar os estudos no Seminário de Filosofia de Santa Terezinha, em São José.
O monsenhor Antônio de Castro e Silva, 68 anos, que acompanhou a trajetória de padre Wagner, quando ele estudou Teologia em Taubaté, disse que a vida do religioso foi de amor à família e à igreja.
"Algo que me emocionava é que nas férias ele ajudava no orçamento familiar trabalhando com os irmãos na venda de salgadinhos no Carnaval. Ele até mesmo juntava latinhas de cerveja e refrigerantes", afirmou Silva.
"Perdemos um santo, é isso que significa sua morte", disse a comerciante Maria Elisabeti Pereira Lisboa, 49 anos, sua madrinha de ordenação sacerdotal.
Nascido em São José dos Campos, em 1968, padre Wagner foi criado em uma pequena casa nos fundos da Igreja São Benedito, no centro. De origem humilde e infância pobre, ele preservou hábitos simples como comer macarronada aos domingos na casa da mãe.
Hoje à noite, familiares, amigos e fiéis prestam homenagem ao religioso na missa de 7º dia (leia texto nesta página).
"Sempre depois da última missa do domingo, toda família esperava por ele para comer macarronada", conta a mãe do padre Wagner, Alaíde Lessa da Silva, 58 anos, que falou pela primeira vez à imprensa depois da morte do filho.
Todas as segundas-feiras, quando tirava folga das atividades pastorais, o religioso ia pescar, ouvir música sertaneja ou levar a família para a praia.
"Era um homem simples, dedicado à Igreja e à família. Sua maior alegria nos dias de folga era ficar com os familiares", conta Alaíde.
A família sempre foi uma grande influência na vida do padre Wagner, segundo sua mãe. O pai, Higino Abreu da Silva (já falecido), trabalhou como sacristão na Igreja São Benedito, atualmente fechada para reforma.
"A influência do meu marido foi decisiva para a vocação do Wagner. Desde criança, ele acompanhava o pai na igreja para ajudar nas missas", disse Alaíde.
A irmã do padre, Lucila Auxiliadora Sonoda, 33 anos, disse que sempre brincava de missa com o irmão quando eram crianças. Lucila conta que ele usava um lençol como batina.
"Era a nossa diversão. Não podíamos brincar na rua, então brincávamos de missa. Meu irmão sempre era o padre e a gente o ajudava na celebração", disse Lucila.
Mãe e irmã falaram sobre a vida do padre Wagner por mais de duas horas, ontem, na casa da família. No rosto e nas palavras, emoção e esperança em um mundo menos violento.
"A morte de meu filho não foi em vão. Ele fazia tudo com com muita alegria. Para ele não havia tristeza. As pessoas precisam procurar mais a Deus. Assim o mundo poderá ter mais paz", disse Alaíde.
LUTA - A vida do padre Wagner foi marcada pela luta e dificuldades financeiras. De uma família de sete filhos, ele se tornou o mais velho da casa depois da morte do irmão.
Na época, o irmão mais velho tinha três anos e ele dois. Sua mãe trabalhava como doméstica e o pai era aposentado. A renda não dava para cobrir as despesas.
Padre Wagner trabalhou como balconista de farmácia e de lojas de material de construção para ajudar os pais. Mesmo com as dificuldades, ele nunca perdeu de vista o sonho de ser padre.
O religioso chegou a entrar para o seminário Redentorista Santo Afonso, em Aparecida, mas teve que abandonar os estudos seis meses depois. Ele voltou para São José para ajudar a família, que passava por dificuldades financeiras.
Em 1990, ele finalmente conseguiu iniciar os estudos no Seminário de Filosofia de Santa Terezinha, em São José.
O monsenhor Antônio de Castro e Silva, 68 anos, que acompanhou a trajetória de padre Wagner, quando ele estudou Teologia em Taubaté, disse que a vida do religioso foi de amor à família e à igreja.
"Algo que me emocionava é que nas férias ele ajudava no orçamento familiar trabalhando com os irmãos na venda de salgadinhos no Carnaval. Ele até mesmo juntava latinhas de cerveja e refrigerantes", afirmou Silva.
"Perdemos um santo, é isso que significa sua morte", disse a comerciante Maria Elisabeti Pereira Lisboa, 49 anos, sua madrinha de ordenação sacerdotal.
/Arquivo Valeparaibano.
/Arquivo Valeparaibano.
TEXTO: Ricardo Moura.
DATA: Quarta-feira, 01 de Outubro de 2003.
TEXTO: Ricardo Moura.
DATA: Quarta-feira, 01 de Outubro de 2003.
Padre Wagner
ResponderExcluirA Natureza em festa serve todos os dias serve a água ,serve a terra,serve a planta,serve a fonte os seus componentes numa cantiga de amor .
Padre Wagner, você serviu a nossa comunidade com dedicação alegria jamais permitiu que a fonte do Amor secasse dentro de você.
Padre Wagner, você amou sempre a vida a natureza ,amou o olhar das crianças ,amou doando,amou renunciado,amou cantando,amou chorando,amou sofrendo amou morrendo.
Deus concedeu a você o previlegio vê lo..
Me lembro deste texto...
ExcluirSeu amor contagiou a todos. Sua simplicidade.
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