3 anos após morte, padre Wagner vira santo popular em São José
Em meio à multidão, Maria Aparecida da Costa, 24 anos, carrega nos braços o filho de 1 ano e 8 meses durante a missa celebrada na última segunda-feira no Cemitério Municipal Padre Rodolfo Komórek, centro de São José dos Campos, em homenagem ao padre Wagner Rodolfo da Silva, vítima de um crime brutal aos 35 anos de idade, em 25 de setembro de 2003.
Maria, que está acompanhada por familiares, se emociona, agradece. Um ano antes, na missa de dois anos do falecimento do padre, ela pediu ao religioso uma graça. O filho, então com 8 meses, precisava de uma drenagem em um dedo da mão. "No outro dia o dedo dele estava bom. A médica falou que uma drenagem tinha sido realizada. Só não sabia como", afirmou.
Casos como este não são raros. Padre Wagner, que à época de sua morte era pároco da Paróquia São Benedito, no bairro Alto da Ponte, região norte de São José, possui hoje status de santo popular. São variadas as narrativas de fiéis sobre suas supostas graças.
"Já consegui muitas graças por intermédio dele, tenho certeza que ele vai ser canonizado", disse Fátima Goreti, de 50 anos, que reza um terço, toda semana, para o padre.
AGRADECIMENTOS - No jazigo 11 A, onde padre Wagner está sepultado, 39 placas agradecem as graças alcançadas --emprego, saúde, aposentadoria, entre outros. São mais de 50 vasos no túmulo.
Em uma placa, um fiel agradece por cinco graças recebidas. "Em agradecimento pela graça recebida de meu neto", diz o texto de uma das placas.
Hoje, no Cemitério Municipal do centro, a sepultura do padre está entre as mais visitadas. Apenas o jazigo do padre Rodolfo Komórek, que dá nome ao cemitério, receberia mais visitas.
RELATOS - A aposentada Maria Eugênia de Carvalho, 71 anos, do Jardim Souto, crê na intervenção do padre. "Os santos têm muito poder, eu já alcancei duas graças importantíssimas", revelou Maria Eugênia, que guarda uma foto de padre Wagner em um porta-retrato em forma de anjo. "Hoje, [dia 25] pedi outras duas graças para ele", afirmou.
Há um mês, a aposentada recolheu do jazigo do religioso uma flor que estava caída. Levou-a para casa e plantou o galho. "Hoje [dia 25 de setembro, aniversário de morte de Wagner], saiu um botão muito bonito", afirmou Maria Eugênia. Ela vai ao cemitério toda semana, rezar pelo padre.
A Igreja informou que respeita a manifestação popular, porém, não existe processo instaurado para averiguar as manifestações dos fiéis (leia texto nesta página).
CRIME - Padre Wagner foi encontrado morto na zona rural de Santa Isabel no dia 25 de setembro de 2003 após um assalto à Casa Paroquial, no bairro Alto da Ponte, em São José. Ele foi degolado pelos criminosos.
Em meio à multidão, Maria Aparecida da Costa, 24 anos, carrega nos braços o filho de 1 ano e 8 meses durante a missa celebrada na última segunda-feira no Cemitério Municipal Padre Rodolfo Komórek, centro de São José dos Campos, em homenagem ao padre Wagner Rodolfo da Silva, vítima de um crime brutal aos 35 anos de idade, em 25 de setembro de 2003.
Maria, que está acompanhada por familiares, se emociona, agradece. Um ano antes, na missa de dois anos do falecimento do padre, ela pediu ao religioso uma graça. O filho, então com 8 meses, precisava de uma drenagem em um dedo da mão. "No outro dia o dedo dele estava bom. A médica falou que uma drenagem tinha sido realizada. Só não sabia como", afirmou.
Casos como este não são raros. Padre Wagner, que à época de sua morte era pároco da Paróquia São Benedito, no bairro Alto da Ponte, região norte de São José, possui hoje status de santo popular. São variadas as narrativas de fiéis sobre suas supostas graças.
"Já consegui muitas graças por intermédio dele, tenho certeza que ele vai ser canonizado", disse Fátima Goreti, de 50 anos, que reza um terço, toda semana, para o padre.
AGRADECIMENTOS - No jazigo 11 A, onde padre Wagner está sepultado, 39 placas agradecem as graças alcançadas --emprego, saúde, aposentadoria, entre outros. São mais de 50 vasos no túmulo.
Em uma placa, um fiel agradece por cinco graças recebidas. "Em agradecimento pela graça recebida de meu neto", diz o texto de uma das placas.
Hoje, no Cemitério Municipal do centro, a sepultura do padre está entre as mais visitadas. Apenas o jazigo do padre Rodolfo Komórek, que dá nome ao cemitério, receberia mais visitas.
RELATOS - A aposentada Maria Eugênia de Carvalho, 71 anos, do Jardim Souto, crê na intervenção do padre. "Os santos têm muito poder, eu já alcancei duas graças importantíssimas", revelou Maria Eugênia, que guarda uma foto de padre Wagner em um porta-retrato em forma de anjo. "Hoje, [dia 25] pedi outras duas graças para ele", afirmou.
Há um mês, a aposentada recolheu do jazigo do religioso uma flor que estava caída. Levou-a para casa e plantou o galho. "Hoje [dia 25 de setembro, aniversário de morte de Wagner], saiu um botão muito bonito", afirmou Maria Eugênia. Ela vai ao cemitério toda semana, rezar pelo padre.
A Igreja informou que respeita a manifestação popular, porém, não existe processo instaurado para averiguar as manifestações dos fiéis (leia texto nesta página).
CRIME - Padre Wagner foi encontrado morto na zona rural de Santa Isabel no dia 25 de setembro de 2003 após um assalto à Casa Paroquial, no bairro Alto da Ponte, em São José. Ele foi degolado pelos criminosos.
Maria, que está acompanhada por familiares, se emociona, agradece. Um ano antes, na missa de dois anos do falecimento do padre, ela pediu ao religioso uma graça. O filho, então com 8 meses, precisava de uma drenagem em um dedo da mão. "No outro dia o dedo dele estava bom. A médica falou que uma drenagem tinha sido realizada. Só não sabia como", afirmou.
Casos como este não são raros. Padre Wagner, que à época de sua morte era pároco da Paróquia São Benedito, no bairro Alto da Ponte, região norte de São José, possui hoje status de santo popular. São variadas as narrativas de fiéis sobre suas supostas graças.
"Já consegui muitas graças por intermédio dele, tenho certeza que ele vai ser canonizado", disse Fátima Goreti, de 50 anos, que reza um terço, toda semana, para o padre.
AGRADECIMENTOS - No jazigo 11 A, onde padre Wagner está sepultado, 39 placas agradecem as graças alcançadas --emprego, saúde, aposentadoria, entre outros. São mais de 50 vasos no túmulo.
Em uma placa, um fiel agradece por cinco graças recebidas. "Em agradecimento pela graça recebida de meu neto", diz o texto de uma das placas.
Hoje, no Cemitério Municipal do centro, a sepultura do padre está entre as mais visitadas. Apenas o jazigo do padre Rodolfo Komórek, que dá nome ao cemitério, receberia mais visitas.
RELATOS - A aposentada Maria Eugênia de Carvalho, 71 anos, do Jardim Souto, crê na intervenção do padre. "Os santos têm muito poder, eu já alcancei duas graças importantíssimas", revelou Maria Eugênia, que guarda uma foto de padre Wagner em um porta-retrato em forma de anjo. "Hoje, [dia 25] pedi outras duas graças para ele", afirmou.
Há um mês, a aposentada recolheu do jazigo do religioso uma flor que estava caída. Levou-a para casa e plantou o galho. "Hoje [dia 25 de setembro, aniversário de morte de Wagner], saiu um botão muito bonito", afirmou Maria Eugênia. Ela vai ao cemitério toda semana, rezar pelo padre.
A Igreja informou que respeita a manifestação popular, porém, não existe processo instaurado para averiguar as manifestações dos fiéis (leia texto nesta página).
CRIME - Padre Wagner foi encontrado morto na zona rural de Santa Isabel no dia 25 de setembro de 2003 após um assalto à Casa Paroquial, no bairro Alto da Ponte, em São José. Ele foi degolado pelos criminosos.
/Arquivo Valeparaibano.
/Arquivo Valeparaibano.
TEXTO: /ARQUIVO VALEPARAIBANO.
DATA: Domingo, 01 de Outubro de 2006.
TEXTO: /ARQUIVO VALEPARAIBANO.
DATA: Domingo, 01 de Outubro de 2006.
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