Ato organizado pela Igreja reúne 3.000 pessoas na zona norte; homenagem ao padre Wagner comove fiéis
A caminhada da paz promovida pela Igreja Católica reuniu uma multidão de 3.000 pessoas ontem à tarde e emocionou os moradores do Alto da Ponte, zona norte de São José dos Campos.
O ato celebrou o Dia Nacional, Municipal e Diocesano em Defesa da Vida e homenageou o padre Wagner Rodolfo da Silva, 35 anos, assassinado durante um assalto no último dia 25 de setembro.
Vestindo roupas brancas, crianças, adultos e idosos caminharam por mais de meia hora exibindo faixas e cartazes que pediam pela paz.
A caminhada começou em frente à Paróquia São Benedito, no Alto da Ponte, onde padre Wagner era atuava desde 2000.
A passeata terminou no Centro Comunitário, no mesmo bairro. Cerca de 15 homens da Polícia Militar acompanharam a manifestação.
No Centro Comunitário, houve apresentação de dança, orações, músicas, leitura do texto "Amor à Vida", de autoria de Madre Teresa de Calcutá, e várias homenagens ao padre Wagner, carregadas de comoção.
"Tenho 10 filhos que se casaram nessa igreja. Meus netos e bisnetos foram batizados aqui. Se Deus quiser, a violência vai acabar. Do jeito que está não dá para continuar", disse a dona-de-casa Maria Gomes Fernandes, 70 anos, que foi à caminhada a pedido da neta Tamires Tereza da Silva, 5 anos.
Os momentos mais emocionantes do ato foram o depoimentos dos irmãos do religioso e leitura de uma carta redigida por um grupo de estudantes e coroinhas do bairro.
A irmã do padre Wagner, Lucila Auxiliadora Sonoda, 33 anos, chorou quando falou aos manifestantes. Ela pediu aos fiéis que lembrem apenas das coisas boas feitas pelo padre Wagner e que esqueçam 'as coisas ruins que aconteceram com ele' (leia texto abaixo).
A expressão típica do padre Wagner --"Vamos Ferver!"-- também foi lembrada pelos participantes.
A estudante Halana Talita Gonçalo, 13 anos, leu a carta que escreveu em homenagem ao padre Wagner". "Foi difícil ler a carta sem chorar. Acho importante (o ato) porque é o nosso sentimento", disse Halana que há quatro anos atua como auxiliar na Paróquia São Benedito.
ORAÇÃO - No final do ato, que durou uma hora e meia, o padre José Vieira Pinto fez uma oração pela paz e rezou o "Pai Nosso" junto com a comunidade.
"Com certeza a presença da comunidade surpreendeu. Isso deixa bem claro o desejo pela paz, que por muitos motivos está sendo atacada", disse padre Vieira, que é pároco de Santana e responde interinamente pela Paróquia São Benedito.
A caminhada da paz promovida pela Igreja Católica reuniu uma multidão de 3.000 pessoas ontem à tarde e emocionou os moradores do Alto da Ponte, zona norte de São José dos Campos.
O ato celebrou o Dia Nacional, Municipal e Diocesano em Defesa da Vida e homenageou o padre Wagner Rodolfo da Silva, 35 anos, assassinado durante um assalto no último dia 25 de setembro.
Vestindo roupas brancas, crianças, adultos e idosos caminharam por mais de meia hora exibindo faixas e cartazes que pediam pela paz.
A caminhada começou em frente à Paróquia São Benedito, no Alto da Ponte, onde padre Wagner era atuava desde 2000.
A passeata terminou no Centro Comunitário, no mesmo bairro. Cerca de 15 homens da Polícia Militar acompanharam a manifestação.
No Centro Comunitário, houve apresentação de dança, orações, músicas, leitura do texto "Amor à Vida", de autoria de Madre Teresa de Calcutá, e várias homenagens ao padre Wagner, carregadas de comoção.
"Tenho 10 filhos que se casaram nessa igreja. Meus netos e bisnetos foram batizados aqui. Se Deus quiser, a violência vai acabar. Do jeito que está não dá para continuar", disse a dona-de-casa Maria Gomes Fernandes, 70 anos, que foi à caminhada a pedido da neta Tamires Tereza da Silva, 5 anos.
Os momentos mais emocionantes do ato foram o depoimentos dos irmãos do religioso e leitura de uma carta redigida por um grupo de estudantes e coroinhas do bairro.
A irmã do padre Wagner, Lucila Auxiliadora Sonoda, 33 anos, chorou quando falou aos manifestantes. Ela pediu aos fiéis que lembrem apenas das coisas boas feitas pelo padre Wagner e que esqueçam 'as coisas ruins que aconteceram com ele' (leia texto abaixo).
A expressão típica do padre Wagner --"Vamos Ferver!"-- também foi lembrada pelos participantes.
A estudante Halana Talita Gonçalo, 13 anos, leu a carta que escreveu em homenagem ao padre Wagner". "Foi difícil ler a carta sem chorar. Acho importante (o ato) porque é o nosso sentimento", disse Halana que há quatro anos atua como auxiliar na Paróquia São Benedito.
ORAÇÃO - No final do ato, que durou uma hora e meia, o padre José Vieira Pinto fez uma oração pela paz e rezou o "Pai Nosso" junto com a comunidade.
"Com certeza a presença da comunidade surpreendeu. Isso deixa bem claro o desejo pela paz, que por muitos motivos está sendo atacada", disse padre Vieira, que é pároco de Santana e responde interinamente pela Paróquia São Benedito.
O ato celebrou o Dia Nacional, Municipal e Diocesano em Defesa da Vida e homenageou o padre Wagner Rodolfo da Silva, 35 anos, assassinado durante um assalto no último dia 25 de setembro.
Vestindo roupas brancas, crianças, adultos e idosos caminharam por mais de meia hora exibindo faixas e cartazes que pediam pela paz.
A caminhada começou em frente à Paróquia São Benedito, no Alto da Ponte, onde padre Wagner era atuava desde 2000.
A passeata terminou no Centro Comunitário, no mesmo bairro. Cerca de 15 homens da Polícia Militar acompanharam a manifestação.
No Centro Comunitário, houve apresentação de dança, orações, músicas, leitura do texto "Amor à Vida", de autoria de Madre Teresa de Calcutá, e várias homenagens ao padre Wagner, carregadas de comoção.
"Tenho 10 filhos que se casaram nessa igreja. Meus netos e bisnetos foram batizados aqui. Se Deus quiser, a violência vai acabar. Do jeito que está não dá para continuar", disse a dona-de-casa Maria Gomes Fernandes, 70 anos, que foi à caminhada a pedido da neta Tamires Tereza da Silva, 5 anos.
Os momentos mais emocionantes do ato foram o depoimentos dos irmãos do religioso e leitura de uma carta redigida por um grupo de estudantes e coroinhas do bairro.
A irmã do padre Wagner, Lucila Auxiliadora Sonoda, 33 anos, chorou quando falou aos manifestantes. Ela pediu aos fiéis que lembrem apenas das coisas boas feitas pelo padre Wagner e que esqueçam 'as coisas ruins que aconteceram com ele' (leia texto abaixo).
A expressão típica do padre Wagner --"Vamos Ferver!"-- também foi lembrada pelos participantes.
A estudante Halana Talita Gonçalo, 13 anos, leu a carta que escreveu em homenagem ao padre Wagner". "Foi difícil ler a carta sem chorar. Acho importante (o ato) porque é o nosso sentimento", disse Halana que há quatro anos atua como auxiliar na Paróquia São Benedito.
ORAÇÃO - No final do ato, que durou uma hora e meia, o padre José Vieira Pinto fez uma oração pela paz e rezou o "Pai Nosso" junto com a comunidade.
"Com certeza a presença da comunidade surpreendeu. Isso deixa bem claro o desejo pela paz, que por muitos motivos está sendo atacada", disse padre Vieira, que é pároco de Santana e responde interinamente pela Paróquia São Benedito.
/Arquivo Valeparaibano.
/Arquivo Valeparaibano.
TEXTO: Patrícia Santos e Ricardo Moura.
DATA: Quinta-feira, 09 de Outubro de 2003.
TEXTO: Patrícia Santos e Ricardo Moura.
DATA: Quinta-feira, 09 de Outubro de 2003.
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