Família diz que só Deus aliviará dor


O padre Wagner Rodolfo da Silva, 35 anos, não foi o único da família a se dedicar à vida religiosa. Um dos seus primos também optou pelo sacerdócio.

Quando o padre Wagner entrou para o Seminário Santa Terezinha, em São José dos Campos, o seu primo, Roberto Lessa, 48 anos, já havia sido ordenado.

Na época, padre Lessa era pároco na Vila Tesouro, na zona leste da cidade.

"Ele (padre Wagner) atuou como diácono e como seminarista junto comigo. Nós tínhamos a mesma missão e o vínculo de parentesco, o que ajuda a doer mais (a sua morte). A nossa afinidade era muito grande. Acho que ele se espelhou um pouco em mim (para seguir o sacerdócio)", afirmou padre Lessa, ontem antes do enterro.

Ele disse que para aliviar a dor da perda de um parente e de um "amigo de missa" a única solução é pedir o "conforto a Deus".

"É a única coisa que podemos pedir. A família faz oração em agradecimento à vida (do padre Wagner), por ele ter passado tanta alegria para nós", disse emocionado padre Lessa, que atualmente é pároco na Matriz de Santo Antônio, em Paraibuna.

A mãe e o irmão de padre Wagner estavam muito abalados durante o velório ontem e não quiseram falar sobre o assunto.

/Arquivo Valeparaibano.

TEXTO: /ARQUIVO VALEPARAIBANO.
DATA: Sábado, 27 de Setembro de 2003.

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