Missa lembra 3 anos sem padre Wagner
Em uma demonstração de amor e fé, cerca de 600 pessoas acompanharam ontem em São José dos Campos a missa em homenagem ao padre Wagner Rodolfo da Silva, assassinado de forma brutal em 25 de setembro de 2003 na zona rural de Santa Isabel, aos 35 anos de idade.
A missa aconteceu no Cemitério Municipal Padre Rodolfo Komórek, no centro, onde padre Wagner foi enterrado. Com o elevado número de fiéis, a capela do Santíssimo ficou lotada e parte da multidão assistiu à celebração do lado de fora do santuário. Eram homens, mulheres, velhos e crianças.
"Já faz três anos, mas não consigo acreditar. Era um padre bom demais, nós ainda sentimos a morte, com tanta violência", afirmou Evangelina Luiz, presente à celebração.
Um alto-falante ajudou o som a atingir aos fiéis que assistiram a missa do lado externo da capela. A estimativa do público presentes à celebração foi feita por funcionários da administração do cemitério .
Flores, cartas, terços e lágrimas. Cada um à sua maneira buscou homenagear a memória de Wagner, que era pároco da Paróquia de São Benedito, no bairro Alto da Ponte e hoje é considerado um 'santo popular'.
A família do padre, vestindo camisas com a foto dele, acompanhou a missa, que teve início as 10h30 e terminou após uma hora e meia.
CELEBRAÇÃO - A celebração foi presidida pelo padre Rogério Augusto das Neves, reitor do Instituto de Filosofia Santa Teresinha. Cinco outros padres acompanharam a missa.
Todos os fiéis pareciam ter histórias a contar sobre padre Wagner, cuja marca registrada era a alegria que imprimia em suas missas.
"Para a gente que é jovem, ele foi um caminho para a religião. Gostaria de dizer obrigado, pela alegria dele", disse ontem o metalúrgico Cristiano Fernandes, 31 anos, morador do Alto da Ponte.
SANTO POPULAR - Entre os fiéis, muitos contavam as graças alcançadas, segundo eles, por intermédio de padre Wagner --que foi degolado por cinco homens, após assalto à Casa Paroquial.
"Já alcancei duas graças. Ele está no céu. Hoje pedi mais duas graças", disse a aposentada Maria Eugênia de Carvalho, 70 anos. Toda a semana, às segundas-feiras, ela vai ao local para rezar.
"Milagre só Deus, mas ele é uma alma próxima de Deus, deu a vida dele pela comunidade. É uma alma iluminada, todas às vezes em que eu peço, ele ajuda muito", disse Lúcia Vargas, 51 anos, do Altos de Santana.
No jazigo 11-A, onde o padre está enterrado, 39 placas registravam ontem o agradecimento de fiéis por graças alcançadas. O túmulo está sempre coberto por flores e é um dos mais visitados do cemitério.
INVESTIGAÇÃO - Três anos após o crime, o principal acusado pela morte do padre ainda não foi preso.
Robison dos Santos Couto, conhecido como 'Baiano', é apontado pelos demais criminosos e principais testemunhas como o autor dos facadas que mataram a vítima. Outros quatro acusados do crime estão presos.
"A polícia continua a investigação, até porque ele (Baiano) depois do crime fugiu e foi para a Bahia, onde matou outras seis pessoas", afirmou o delegado assistente da seccional de Jacareí, Tális Prado Pinto.
Em uma demonstração de amor e fé, cerca de 600 pessoas acompanharam ontem em São José dos Campos a missa em homenagem ao padre Wagner Rodolfo da Silva, assassinado de forma brutal em 25 de setembro de 2003 na zona rural de Santa Isabel, aos 35 anos de idade.
A missa aconteceu no Cemitério Municipal Padre Rodolfo Komórek, no centro, onde padre Wagner foi enterrado. Com o elevado número de fiéis, a capela do Santíssimo ficou lotada e parte da multidão assistiu à celebração do lado de fora do santuário. Eram homens, mulheres, velhos e crianças.
"Já faz três anos, mas não consigo acreditar. Era um padre bom demais, nós ainda sentimos a morte, com tanta violência", afirmou Evangelina Luiz, presente à celebração.
Um alto-falante ajudou o som a atingir aos fiéis que assistiram a missa do lado externo da capela. A estimativa do público presentes à celebração foi feita por funcionários da administração do cemitério .
Flores, cartas, terços e lágrimas. Cada um à sua maneira buscou homenagear a memória de Wagner, que era pároco da Paróquia de São Benedito, no bairro Alto da Ponte e hoje é considerado um 'santo popular'.
A família do padre, vestindo camisas com a foto dele, acompanhou a missa, que teve início as 10h30 e terminou após uma hora e meia.
CELEBRAÇÃO - A celebração foi presidida pelo padre Rogério Augusto das Neves, reitor do Instituto de Filosofia Santa Teresinha. Cinco outros padres acompanharam a missa.
Todos os fiéis pareciam ter histórias a contar sobre padre Wagner, cuja marca registrada era a alegria que imprimia em suas missas.
"Para a gente que é jovem, ele foi um caminho para a religião. Gostaria de dizer obrigado, pela alegria dele", disse ontem o metalúrgico Cristiano Fernandes, 31 anos, morador do Alto da Ponte.
SANTO POPULAR - Entre os fiéis, muitos contavam as graças alcançadas, segundo eles, por intermédio de padre Wagner --que foi degolado por cinco homens, após assalto à Casa Paroquial.
"Já alcancei duas graças. Ele está no céu. Hoje pedi mais duas graças", disse a aposentada Maria Eugênia de Carvalho, 70 anos. Toda a semana, às segundas-feiras, ela vai ao local para rezar.
"Milagre só Deus, mas ele é uma alma próxima de Deus, deu a vida dele pela comunidade. É uma alma iluminada, todas às vezes em que eu peço, ele ajuda muito", disse Lúcia Vargas, 51 anos, do Altos de Santana.
No jazigo 11-A, onde o padre está enterrado, 39 placas registravam ontem o agradecimento de fiéis por graças alcançadas. O túmulo está sempre coberto por flores e é um dos mais visitados do cemitério.
INVESTIGAÇÃO - Três anos após o crime, o principal acusado pela morte do padre ainda não foi preso.
Robison dos Santos Couto, conhecido como 'Baiano', é apontado pelos demais criminosos e principais testemunhas como o autor dos facadas que mataram a vítima. Outros quatro acusados do crime estão presos.
"A polícia continua a investigação, até porque ele (Baiano) depois do crime fugiu e foi para a Bahia, onde matou outras seis pessoas", afirmou o delegado assistente da seccional de Jacareí, Tális Prado Pinto.
A missa aconteceu no Cemitério Municipal Padre Rodolfo Komórek, no centro, onde padre Wagner foi enterrado. Com o elevado número de fiéis, a capela do Santíssimo ficou lotada e parte da multidão assistiu à celebração do lado de fora do santuário. Eram homens, mulheres, velhos e crianças.
"Já faz três anos, mas não consigo acreditar. Era um padre bom demais, nós ainda sentimos a morte, com tanta violência", afirmou Evangelina Luiz, presente à celebração.
Um alto-falante ajudou o som a atingir aos fiéis que assistiram a missa do lado externo da capela. A estimativa do público presentes à celebração foi feita por funcionários da administração do cemitério .
Flores, cartas, terços e lágrimas. Cada um à sua maneira buscou homenagear a memória de Wagner, que era pároco da Paróquia de São Benedito, no bairro Alto da Ponte e hoje é considerado um 'santo popular'.
A família do padre, vestindo camisas com a foto dele, acompanhou a missa, que teve início as 10h30 e terminou após uma hora e meia.
CELEBRAÇÃO - A celebração foi presidida pelo padre Rogério Augusto das Neves, reitor do Instituto de Filosofia Santa Teresinha. Cinco outros padres acompanharam a missa.
Todos os fiéis pareciam ter histórias a contar sobre padre Wagner, cuja marca registrada era a alegria que imprimia em suas missas.
"Para a gente que é jovem, ele foi um caminho para a religião. Gostaria de dizer obrigado, pela alegria dele", disse ontem o metalúrgico Cristiano Fernandes, 31 anos, morador do Alto da Ponte.
SANTO POPULAR - Entre os fiéis, muitos contavam as graças alcançadas, segundo eles, por intermédio de padre Wagner --que foi degolado por cinco homens, após assalto à Casa Paroquial.
"Já alcancei duas graças. Ele está no céu. Hoje pedi mais duas graças", disse a aposentada Maria Eugênia de Carvalho, 70 anos. Toda a semana, às segundas-feiras, ela vai ao local para rezar.
"Milagre só Deus, mas ele é uma alma próxima de Deus, deu a vida dele pela comunidade. É uma alma iluminada, todas às vezes em que eu peço, ele ajuda muito", disse Lúcia Vargas, 51 anos, do Altos de Santana.
No jazigo 11-A, onde o padre está enterrado, 39 placas registravam ontem o agradecimento de fiéis por graças alcançadas. O túmulo está sempre coberto por flores e é um dos mais visitados do cemitério.
INVESTIGAÇÃO - Três anos após o crime, o principal acusado pela morte do padre ainda não foi preso.
Robison dos Santos Couto, conhecido como 'Baiano', é apontado pelos demais criminosos e principais testemunhas como o autor dos facadas que mataram a vítima. Outros quatro acusados do crime estão presos.
"A polícia continua a investigação, até porque ele (Baiano) depois do crime fugiu e foi para a Bahia, onde matou outras seis pessoas", afirmou o delegado assistente da seccional de Jacareí, Tális Prado Pinto.
/Arquivo Valeparaibano.
/Arquivo Valeparaibano.
TEXTO: GUILHERMO CODAZZI DA COSTA.
DATA: Terça-feira, 26 de Setembro de 2006.
TEXTO: GUILHERMO CODAZZI DA COSTA.
DATA: Terça-feira, 26 de Setembro de 2006.
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