Moradores de São José preparam caminhadas pedindo o fim da violência
As mortes de um pastor e de um padre no último mês em São José desencadearam uma série de ações que reivindicam o fim da violência na cidade. Passeatas, hasteamento de bandeiras e missas estão entre as iniciativas da sociedade para pedir paz.
Durante toda a semana, vários atos estão previstos para tentar chamar a atenção do poder público para que adote medidas mais eficientes de combate à criminalidade.
No dia 5, o pastor Cláudio José da Silva, foi executado com quatro dias após sair de uma igreja evangélica da zona leste. O padre Wagner Rodolfo da Silva, 35 anos, foi vítima de um assalto e encontrado enforcado e degolado (leia texto nesta página).
O assassinato do sacerdote, no último dia 25, chocou sua comunidade, do bairro Alto da Ponte, zona norte, e moradores de todo o município. Bairros de outras regiões chegaram a fazer caravanas para prestar a última homenagem ao pároco em seu enterro, quando 8.000 pessoas acompanharam o cortejo.
As manifestações por paz começam hoje, às 9h, com um passeio ciclístico promovido pelos moradores do Jardim Aquarius, zona oeste.
Na quarta-feira, às 15h, a comunidade do Alto da Ponte, zona norte, vai realizar uma passeata pedindo uma cidade mais pacífica.
Segundo o diácono da Paróquia São Benedito, José Aparecido de Oliveira, a morte dos dois religiosos levou a população a pedir o fim da violência na cidade.
"A manifestação de quarta-feira será um clamor pela paz. Se a sociedade não reagir a esta onda de violência, as coisas não vão mudar", disse Oliveira.
O diácono pediu para que as pessoas interessadas em participar da passeata vistam branco. Na quarta-feira passada, a missa de sétimo dia do padre Wagner virou um verdadeiro ato pela paz. Cerca de 4.000 pessoas compareceram vestidas de branco à celebração.
Para a irmã do sacerdote, Lucila Auxiliadora Sonoda, 33 anos, as manifestações pela paz são válidas. "É uma forma para tentarmos mudar as coisas", disse.
BANDEIRA BRANCA - A partir desta semana, um grupo que trabalha pela a formação do Conselho Municipal da Cultura da Paz em São José começa a hastear bandeiras brancas pela cidade.
Os locais que receberão as bandeiras serão definidos em uma reunião que será realizada na próxima terça-feira. Segundo um dos integrantes do grupo, o psicanalista Leandro Mascarenhas de Andrade, a movimentação é uma forma de lutar pela paz.
"Estamos vivendo numa cultura de guerra. O hasteamento da bandeira branca é um símbolo de busca pela paz. Durante a colocação da bandeira, vamos fazer um ato pedindo uma sociedade mais pacífica", disse Andrade.
O vereador Osmar Ferreira (PSDB) protocolou um projeto de lei na Câmara que cria o Conselho Municipal da Cultura da Paz em São José. O grupo iria auxiliar o poder público em iniciativas de combate à violência no município.
Segundo o diretor do Instituto Sou da Paz, de São Paulo, Dênis Mizne, a mobilização da população indica que a comunidade é "saudável" porque está reagindo à violência.
As mortes de um pastor e de um padre no último mês em São José desencadearam uma série de ações que reivindicam o fim da violência na cidade. Passeatas, hasteamento de bandeiras e missas estão entre as iniciativas da sociedade para pedir paz.
Durante toda a semana, vários atos estão previstos para tentar chamar a atenção do poder público para que adote medidas mais eficientes de combate à criminalidade.
No dia 5, o pastor Cláudio José da Silva, foi executado com quatro dias após sair de uma igreja evangélica da zona leste. O padre Wagner Rodolfo da Silva, 35 anos, foi vítima de um assalto e encontrado enforcado e degolado (leia texto nesta página).
O assassinato do sacerdote, no último dia 25, chocou sua comunidade, do bairro Alto da Ponte, zona norte, e moradores de todo o município. Bairros de outras regiões chegaram a fazer caravanas para prestar a última homenagem ao pároco em seu enterro, quando 8.000 pessoas acompanharam o cortejo.
As manifestações por paz começam hoje, às 9h, com um passeio ciclístico promovido pelos moradores do Jardim Aquarius, zona oeste.
Na quarta-feira, às 15h, a comunidade do Alto da Ponte, zona norte, vai realizar uma passeata pedindo uma cidade mais pacífica.
Segundo o diácono da Paróquia São Benedito, José Aparecido de Oliveira, a morte dos dois religiosos levou a população a pedir o fim da violência na cidade.
"A manifestação de quarta-feira será um clamor pela paz. Se a sociedade não reagir a esta onda de violência, as coisas não vão mudar", disse Oliveira.
O diácono pediu para que as pessoas interessadas em participar da passeata vistam branco. Na quarta-feira passada, a missa de sétimo dia do padre Wagner virou um verdadeiro ato pela paz. Cerca de 4.000 pessoas compareceram vestidas de branco à celebração.
Para a irmã do sacerdote, Lucila Auxiliadora Sonoda, 33 anos, as manifestações pela paz são válidas. "É uma forma para tentarmos mudar as coisas", disse.
BANDEIRA BRANCA - A partir desta semana, um grupo que trabalha pela a formação do Conselho Municipal da Cultura da Paz em São José começa a hastear bandeiras brancas pela cidade.
Os locais que receberão as bandeiras serão definidos em uma reunião que será realizada na próxima terça-feira. Segundo um dos integrantes do grupo, o psicanalista Leandro Mascarenhas de Andrade, a movimentação é uma forma de lutar pela paz.
"Estamos vivendo numa cultura de guerra. O hasteamento da bandeira branca é um símbolo de busca pela paz. Durante a colocação da bandeira, vamos fazer um ato pedindo uma sociedade mais pacífica", disse Andrade.
O vereador Osmar Ferreira (PSDB) protocolou um projeto de lei na Câmara que cria o Conselho Municipal da Cultura da Paz em São José. O grupo iria auxiliar o poder público em iniciativas de combate à violência no município.
Segundo o diretor do Instituto Sou da Paz, de São Paulo, Dênis Mizne, a mobilização da população indica que a comunidade é "saudável" porque está reagindo à violência.
Durante toda a semana, vários atos estão previstos para tentar chamar a atenção do poder público para que adote medidas mais eficientes de combate à criminalidade.
No dia 5, o pastor Cláudio José da Silva, foi executado com quatro dias após sair de uma igreja evangélica da zona leste. O padre Wagner Rodolfo da Silva, 35 anos, foi vítima de um assalto e encontrado enforcado e degolado (leia texto nesta página).
O assassinato do sacerdote, no último dia 25, chocou sua comunidade, do bairro Alto da Ponte, zona norte, e moradores de todo o município. Bairros de outras regiões chegaram a fazer caravanas para prestar a última homenagem ao pároco em seu enterro, quando 8.000 pessoas acompanharam o cortejo.
As manifestações por paz começam hoje, às 9h, com um passeio ciclístico promovido pelos moradores do Jardim Aquarius, zona oeste.
Na quarta-feira, às 15h, a comunidade do Alto da Ponte, zona norte, vai realizar uma passeata pedindo uma cidade mais pacífica.
Segundo o diácono da Paróquia São Benedito, José Aparecido de Oliveira, a morte dos dois religiosos levou a população a pedir o fim da violência na cidade.
"A manifestação de quarta-feira será um clamor pela paz. Se a sociedade não reagir a esta onda de violência, as coisas não vão mudar", disse Oliveira.
O diácono pediu para que as pessoas interessadas em participar da passeata vistam branco. Na quarta-feira passada, a missa de sétimo dia do padre Wagner virou um verdadeiro ato pela paz. Cerca de 4.000 pessoas compareceram vestidas de branco à celebração.
Para a irmã do sacerdote, Lucila Auxiliadora Sonoda, 33 anos, as manifestações pela paz são válidas. "É uma forma para tentarmos mudar as coisas", disse.
BANDEIRA BRANCA - A partir desta semana, um grupo que trabalha pela a formação do Conselho Municipal da Cultura da Paz em São José começa a hastear bandeiras brancas pela cidade.
Os locais que receberão as bandeiras serão definidos em uma reunião que será realizada na próxima terça-feira. Segundo um dos integrantes do grupo, o psicanalista Leandro Mascarenhas de Andrade, a movimentação é uma forma de lutar pela paz.
"Estamos vivendo numa cultura de guerra. O hasteamento da bandeira branca é um símbolo de busca pela paz. Durante a colocação da bandeira, vamos fazer um ato pedindo uma sociedade mais pacífica", disse Andrade.
O vereador Osmar Ferreira (PSDB) protocolou um projeto de lei na Câmara que cria o Conselho Municipal da Cultura da Paz em São José. O grupo iria auxiliar o poder público em iniciativas de combate à violência no município.
Segundo o diretor do Instituto Sou da Paz, de São Paulo, Dênis Mizne, a mobilização da população indica que a comunidade é "saudável" porque está reagindo à violência.
/Arquivo Valeparaibano.
/Arquivo Valeparaibano.
TEXTO: RICARDO MOURA.
DATA: Domingo, 05 de Outubro de 2003.
TEXTO: RICARDO MOURA.
DATA: Domingo, 05 de Outubro de 2003.
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