Padre aumenta contato com fiéis para cumprir missão
O trabalho de um padre se restringe a rezar missas e atender confissões. Errado.
O efeito causado pela morte do padre Wagner Rodolfo da Silva, 35 anos, provou que o sacerdote interado com a comunidade acaba visto, por muitos, como uma extensão da própria família, a quem se pode recorrer para pedir conselhos, desabafar ou simplesmente dividir alegrias.
Os fiéis do bairro Alto da Ponte, onde está localizada a Igreja de São Benedito, provaram que os três anos em que o padre Wagner permaneceu na paróquia foram marcados por uma relação de amizade e confiança.
O velório do pároco atraiu 8.000 pessoas e seu túmulo já é o mais visitado, no cemitério do centro, com uma média de 100 pessoas por dia.
Para sacerdotes que atuam em São José, participar de almoços nas casas dos fiéis, ir a festas de aniversários e estar presentes nos eventos promovidos pela comunidade são uma forma de cumprir parte de sua missão.
O padre Luis Fernando Soares, 41 anos, da Paróquia do Espírito Santo, no Jardim Satélite, zona sul de São José, disse que a missão de um padre é ser portador da fé, da paz e da alegria.
Ele afirmou que os fiéis gostam de dividir os problemas e as alegrias. "Mas ainda somos mais procurados pelas pessoas que precisam desabafar por causa de alguma dificuldade."
Na última quinta, os padres Luis Fernando e Bernardo de Oliveira almoçaram na casa da estudante Pâmela Aparecida Goulart Cunha, 14 anos. Ela convidou os dois para comemorar seu aniversário. "Foi o maior presente que eu podia ganhar", disse a menina (leia texto nesta página).
VISITAS - O padre Geraldo Magela dos Santos, 40 anos, da Paróquia de São Francisco Xavier, disse que costuma visitar os fiéis em suas casas, principalmente os que estão doentes.
Ele afirmou que o relacionamento entre padres e as famílias é bom para ambas as partes. Ele disse que em seu aniversário os fiéis sempre preparam uma festa.
"Costumo ir às festas mas tenho muitos afazeres. Então espero cantar os parabéns, pego um pedaço de bolo e vou embora", afirmou o padre da Paróquia Coração Eucarístico de Jesus, no bairro Novo Horizonte, zona leste, José Cândido Pereira, 60 anos.
Padre Cândido está há quatro anos na paróquia e afirmou que tem a comunidade como sua família. "O padre deve chorar e se alegrar com o povo."
MISSÃO - O padre José Edward Padoan, 66 anos, da Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Jardim Colonial, zona sul, disse que procura cumprir sua missão de se aproximar dos fiéis.
"Participo de festas de confraternização, aniversários, almoços. Nosso trabalho não é só rezar, mas também estar presente no lado social da comunidade."
Para Padoan, o alto índice de violência é resultado da falta de uma formação religiosa.
O trabalho de um padre se restringe a rezar missas e atender confissões. Errado.
O efeito causado pela morte do padre Wagner Rodolfo da Silva, 35 anos, provou que o sacerdote interado com a comunidade acaba visto, por muitos, como uma extensão da própria família, a quem se pode recorrer para pedir conselhos, desabafar ou simplesmente dividir alegrias.
Os fiéis do bairro Alto da Ponte, onde está localizada a Igreja de São Benedito, provaram que os três anos em que o padre Wagner permaneceu na paróquia foram marcados por uma relação de amizade e confiança.
O velório do pároco atraiu 8.000 pessoas e seu túmulo já é o mais visitado, no cemitério do centro, com uma média de 100 pessoas por dia.
Para sacerdotes que atuam em São José, participar de almoços nas casas dos fiéis, ir a festas de aniversários e estar presentes nos eventos promovidos pela comunidade são uma forma de cumprir parte de sua missão.
O padre Luis Fernando Soares, 41 anos, da Paróquia do Espírito Santo, no Jardim Satélite, zona sul de São José, disse que a missão de um padre é ser portador da fé, da paz e da alegria.
Ele afirmou que os fiéis gostam de dividir os problemas e as alegrias. "Mas ainda somos mais procurados pelas pessoas que precisam desabafar por causa de alguma dificuldade."
Na última quinta, os padres Luis Fernando e Bernardo de Oliveira almoçaram na casa da estudante Pâmela Aparecida Goulart Cunha, 14 anos. Ela convidou os dois para comemorar seu aniversário. "Foi o maior presente que eu podia ganhar", disse a menina (leia texto nesta página).
VISITAS - O padre Geraldo Magela dos Santos, 40 anos, da Paróquia de São Francisco Xavier, disse que costuma visitar os fiéis em suas casas, principalmente os que estão doentes.
Ele afirmou que o relacionamento entre padres e as famílias é bom para ambas as partes. Ele disse que em seu aniversário os fiéis sempre preparam uma festa.
"Costumo ir às festas mas tenho muitos afazeres. Então espero cantar os parabéns, pego um pedaço de bolo e vou embora", afirmou o padre da Paróquia Coração Eucarístico de Jesus, no bairro Novo Horizonte, zona leste, José Cândido Pereira, 60 anos.
Padre Cândido está há quatro anos na paróquia e afirmou que tem a comunidade como sua família. "O padre deve chorar e se alegrar com o povo."
MISSÃO - O padre José Edward Padoan, 66 anos, da Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Jardim Colonial, zona sul, disse que procura cumprir sua missão de se aproximar dos fiéis.
"Participo de festas de confraternização, aniversários, almoços. Nosso trabalho não é só rezar, mas também estar presente no lado social da comunidade."
Para Padoan, o alto índice de violência é resultado da falta de uma formação religiosa.
O efeito causado pela morte do padre Wagner Rodolfo da Silva, 35 anos, provou que o sacerdote interado com a comunidade acaba visto, por muitos, como uma extensão da própria família, a quem se pode recorrer para pedir conselhos, desabafar ou simplesmente dividir alegrias.
Os fiéis do bairro Alto da Ponte, onde está localizada a Igreja de São Benedito, provaram que os três anos em que o padre Wagner permaneceu na paróquia foram marcados por uma relação de amizade e confiança.
O velório do pároco atraiu 8.000 pessoas e seu túmulo já é o mais visitado, no cemitério do centro, com uma média de 100 pessoas por dia.
Para sacerdotes que atuam em São José, participar de almoços nas casas dos fiéis, ir a festas de aniversários e estar presentes nos eventos promovidos pela comunidade são uma forma de cumprir parte de sua missão.
O padre Luis Fernando Soares, 41 anos, da Paróquia do Espírito Santo, no Jardim Satélite, zona sul de São José, disse que a missão de um padre é ser portador da fé, da paz e da alegria.
Ele afirmou que os fiéis gostam de dividir os problemas e as alegrias. "Mas ainda somos mais procurados pelas pessoas que precisam desabafar por causa de alguma dificuldade."
Na última quinta, os padres Luis Fernando e Bernardo de Oliveira almoçaram na casa da estudante Pâmela Aparecida Goulart Cunha, 14 anos. Ela convidou os dois para comemorar seu aniversário. "Foi o maior presente que eu podia ganhar", disse a menina (leia texto nesta página).
VISITAS - O padre Geraldo Magela dos Santos, 40 anos, da Paróquia de São Francisco Xavier, disse que costuma visitar os fiéis em suas casas, principalmente os que estão doentes.
Ele afirmou que o relacionamento entre padres e as famílias é bom para ambas as partes. Ele disse que em seu aniversário os fiéis sempre preparam uma festa.
"Costumo ir às festas mas tenho muitos afazeres. Então espero cantar os parabéns, pego um pedaço de bolo e vou embora", afirmou o padre da Paróquia Coração Eucarístico de Jesus, no bairro Novo Horizonte, zona leste, José Cândido Pereira, 60 anos.
Padre Cândido está há quatro anos na paróquia e afirmou que tem a comunidade como sua família. "O padre deve chorar e se alegrar com o povo."
MISSÃO - O padre José Edward Padoan, 66 anos, da Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Jardim Colonial, zona sul, disse que procura cumprir sua missão de se aproximar dos fiéis.
"Participo de festas de confraternização, aniversários, almoços. Nosso trabalho não é só rezar, mas também estar presente no lado social da comunidade."
Para Padoan, o alto índice de violência é resultado da falta de uma formação religiosa.
/Arquivo Valeparaibano.
/Arquivo Valeparaibano.
TEXTO: Estela Mari Vesaro.
DATA: Domingo, 05 de Outubro de 2003.
TEXTO: Estela Mari Vesaro.
DATA: Domingo, 05 de Outubro de 2003.
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