Túmulo recebe 120 pessoas diariamente


O jazigo 11-A da quadra quatro do Cemitério Padre Rodolfo Komorek, no centro de São José, tornou-se um ponto de romaria. De acordo com a administração do cemitério, em média de 100 a 120 pessoas visitam diariamente o túmulo do padre Wagner Rodolfo da Silva, o mais procurado, ao lado do jazigo do padre que dá o nome ao cemitério.

Ontem, dia em que padre Wagner completaria 37 anos, não foi diferente. A dona-de-casa Maria Regina Emídio, 49 anos, moradora do Alto da Ponte, levou flores e rezou o terço em frente ao túmulo do padre. "É uma perda que a paróquia sente muito", afirmou Maria Regina, que todas as semanas visita o cemitério e reza pela alma de Wagner.

A dona-de-casa pede que os responsáveis pela morte do padre sejam punidos pela Justiça. "O que fizeram com ele (padre) foi muito cruel", afirmou.

Também moradora do Alto da Ponte, a dona-de-casa Maria José Moreira, 60 anos, afirmou que a ausência do padre ainda é dolorosa. "Para nós dói até agora, é como se tivesse acontecido ontem. Era nosso padre querido", disse Maria José, que levou flores para o túmulo. Ela acredita que o padre Wagner seja capaz de conceder "graças".

"A gente consegue sempre, tudo o que eu peço para ele eu recebo. O padre falava que nós éramos os anjinhos dele, agora ele é o nosso. É o meu anjo da guarda", disse. Maria José não é a única que crê nas "graças" alcançadas por intercessão do padre. No túmulo de Wagner, duas placas agradecem a ele por "graças" alcançadas.

/Arquivo Valeparaibano.

TEXTO: /ARQUIVO VALEPARAIBANO.
DATA: Sábado, 21 de Maio de 2005.

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